
António Sérgio Godinho é professor de Matemática e Ciências Naturais, com ampla experiência, autenticada pelos seus pares e alunos, que lhe reconhecem a originalidade e qualidade na abordagem didática e pedagógica. Comprometido com a formação integral dos alunos, procura sempre integrar as matérias que leciona no mundo cotidiano, promovendo actividades interdisciplinares e incentivando o pensamento lógico, crítico e criativo. Actualmente exerce as funções de subdiretor escolar, as quais desempenha com rigor e empenho, contribuindo para uma boa gestão pedagógica e administrativa da instituição. É ainda, coordenador da Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva, cargo que o apaixona e ao qual se dedica de forma enérgica e envolvente, na procura das melhores soluções para todos os alunos, que são sinalizados. Nas suas horas de lazer, tem como hobbie e desporto de eleição o ciclismo, desporto que considera essencial para manter o equilíbrio entre o corpo e mente, e que lhe permite um contacto com a natureza e momentos de puro prazer ao ar livre. Além da sala de aula, é escritor e poeta, apaixonado pela poesia, através da qual explana a sua sensibilidade, nas reflexões sobre a vida cotidiana, as relações humanas e as emoções, com um olhar sensível de quem vive a vida intensamente, como pai, homem, atleta e profissional.

“João Fontão” é o nome artístico de João Pereira. Licenciado em Arte e Design, sempre acreditou que a arte era o caminho da sua vida. Para além da ilustração, da pintura e da escultura, envereda também pela arte da literatura, pois é pintar uma tela, trilhar um caminho com o recurso das palavras. Faz uso de narrativas abstratas para transparecer do papel todo o sentimento que só a poesia pode proporcionar, descrevendo temas de solidão, a perda do “eu” lírico e dando ênfase ao Homem Esquizóide do século XXI.

Nasci num tempo em que estudar era um privilégio, ter livros uma raridade.
Cedo descobri a biblioteca da Gulbenkian que me fez acreditar que era possível sonhar com uma vida melhor, desde que estudasse.
Estudei, formei-me e foi desde logo meu propósito ajudar as crianças mais pobres a chegarem mais longe.
Sou professora, curiosa, criativa, resiliente, que humildemente começou a “escrever”.

Moçambicana de nascimento, portuguesa na cultura, germanista por vocação. Intensa nos três amores supremos. Constante nas paixões grandiosas: as planuras de África e do Alentejo; as vozes de Eça e Thomas Mann; os timbres de Chopin e Wagner; as cores de Derain e Kirchner; o ancestral rumor das capulanas e dos saris; os risos das palmeiras e das estrelas. Igual a tantos: o primeiro poema escrito aos dez anos e ocultado, como os seguintes, em gaveta de silêncio.

Foi-me dado este nome quando nasci, para que não me sentisse enjeitada . E dele fiz-me poetisa desde tenra idade, após a morte de meu pai. Cresci rodeada de livros, tornei a poesia minha amada, de Florbela colhi as flores do meu pranto e de Pessoa este tudo que sinto Nada.
Curvei-me perante Camões que, no Olimpo da inspiração, me emprestou a garra e a melodia.
Apaixonada pelas artes e o teatro, fiz da vida um palco onde pintei, por desespero, novas versões da vida.
Amante da natureza e das coisas simples, moldei meu canto num recanto profundo que a alma de poeta ainda não desvendou.
Cresci entre o afeto dos animais e das árvores e das flores e plantações de couves – nutro por tudo isso um Amor e um respeito nostálgicos -e a vertigem da memória leva- me a varrer de novo a folhagem das videiras onde deleitava o meu ser em criança.
Dada às Letras e talhada na tatuagem das Línguas tornei – me professora, educadora e escritora na clandestinidade das horas mais arrebatadoras da minha vida.
Mulher sem medo, orgulhosa mãe de três filhos, vivi metade da vida no estrangeiro e, saudosamente Lusitana, voltei à pátria – paixão e abracei a alma portuguesa.
Sonhos são delírios da alma que as palavras buscam incessantemente decifrar.

Nasci na província de Buenos Aires, Argentina em 23/12/86. Moro na cidade de Mar del Plata, sou casada e sou mãe de uma filha. Actualmente trabalho como gestora de comunidade e editora para uma empresa privada enquanto termino estudos pedagógicos. Licenciei-me em Saúde (2014) e em Teologia (2016).
Quanto à escrita, estou em constante formação desde 2017. Fiz oficinas de narrativa e poesia com formadores renomados da minha cidade. Publiquei na revista Letralia em 2020, participei em antologias, como o caso de “Antología del Mar” apresentada na feira do livro em 2022 e também colaborei em diversas obras poéticas, com diversos poetas e Instagrammers.

Ema Flores é o pseudónimo de Andreia Magalhães Oliveira. Cresceu em Amarante e, mais tarde, mudou-se para o Porto.
Lá estudou Medicina. Actualmente está a trabalhar no seu doutoramento em neurociências computacionais, entre Porto e Berlim.
Em paralelo com a sua investigação, interessa-se por Medicina em ambientes extremos, nomeadamente no espaço, e por políticas de saúde global. No fundo, interessa-se em que o mundo seja de todos para todos.
É, desde sempre, apaixonada por livros e histórias, do mundo e para o mundo.

Luís Aguiar nasceu em Oliveira de Azeméis, em 1979. Em 2018 obteve o grau de Mestre em Línguas e Relações Empresariais pela Universidade de Aveiro. A sua educação artística estende-se a vários domínios: estudou música clássica, fotografia e guitarra portuguesa na Escola de Fado de Coimbra. Ao nível desportivo é atleta federado de Karaté Shotokan, onde desenvolve a prática no Núcleo de Karaté de Sangalhos. Dedica-se à poesia há mais de 25 anos, tem poemas dispersos por antologias e revistas literárias, doze livros de poesia publicados e foi galardoado em dezenas de prémios literários nos últimos 25 anos, alguns dos quais de índole internacional.

Pedro Vale vive no Funchal desde 2002 onde é professor de primeiro ciclo. Cursou Ciências da Cultura e frequenta o mestrado em Gestão Cultural na Universidade da Madeira. O
seu primeiro livro – «Azul Instantâneo» – foi lançado em dezembro de 2017 e o autor trabalha há largos meses na sua segunda edição.

Sou a Cláudia e resido em Tavira. Considero-me uma alma bastante curiosa, que questiona sobre tudo, sobre o Mundo, sobre as pessoas. A existência não me é fácil. Acredito no poder catártico das Artes, que me permitem encontrar a tranquilidade de uma mente tão agitada. A Literatura, em particular, é inefável; deixo-me sorver pelo sonho e navego em dimensões etéreas. Admiro os clássicos, como também me apraz a Filosofia.