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Category: Autores

Margarida Oliveira

Nasci num tempo em que estudar era um privilégio, ter livros uma raridade.
Cedo descobri a biblioteca da Gulbenkian que me fez acreditar que era possível sonhar com uma vida melhor, desde que estudasse.
Estudei, formei-me e foi desde logo meu propósito ajudar as crianças mais pobres a chegarem mais longe.
Sou professora, curiosa, criativa, resiliente, que humildemente começou a “escrever”.

Ana Boura

Moçambicana de nascimento, portuguesa na cultura, germanista por vocação. Intensa nos três amores supremos. Constante nas paixões grandiosas: as planuras de África e do Alentejo; as vozes de Eça e Thomas Mann; os timbres de Chopin e Wagner; as cores de Derain e Kirchner; o ancestral rumor das capulanas e dos saris; os risos das palmeiras e das estrelas. Igual a tantos: o primeiro poema escrito aos dez anos e ocultado, como os seguintes, em gaveta de silêncio.

Natividade Teixeira

Foi-me dado este nome quando nasci, para que não me sentisse enjeitada . E dele fiz-me poetisa desde tenra idade, após a morte de meu pai. Cresci rodeada de livros, tornei a poesia minha amada, de Florbela colhi as flores do meu pranto e de Pessoa este tudo que sinto Nada.
Curvei-me perante Camões que, no Olimpo da inspiração, me emprestou a garra e a melodia.
Apaixonada pelas artes e o teatro, fiz da vida um palco onde pintei, por desespero, novas versões da vida.
Amante da natureza e das coisas simples, moldei meu canto num recanto profundo que a alma de poeta ainda não desvendou.
Cresci entre o afeto dos animais e das árvores e das flores e plantações de couves – nutro por tudo isso um Amor e um respeito nostálgicos -e a vertigem da memória leva- me a varrer de novo a folhagem das videiras onde deleitava o meu ser em criança.
Dada às Letras e talhada na tatuagem das Línguas tornei – me professora, educadora e escritora na clandestinidade das horas mais arrebatadoras da minha vida.
Mulher sem medo, orgulhosa mãe de três filhos, vivi metade da vida no estrangeiro e, saudosamente Lusitana, voltei à pátria – paixão e abracei a alma portuguesa.
Sonhos são delírios da alma que as palavras buscam incessantemente decifrar.

María de los Ángeles Boniardi

Nasci na província de Buenos Aires, Argentina em 23/12/86. Moro na cidade de Mar del Plata, sou casada e sou mãe de uma filha. Actualmente trabalho como gestora de comunidade e editora para uma empresa privada enquanto termino estudos pedagógicos. Licenciei-me em Saúde (2014) e em Teologia (2016).
Quanto à escrita, estou em constante formação desde 2017. Fiz oficinas de narrativa e poesia com formadores renomados da minha cidade. Publiquei na revista Letralia em 2020, participei em antologias, como o caso de “Antología del Mar” apresentada na feira do livro em 2022 e também colaborei em diversas obras poéticas, com diversos poetas e Instagrammers.

Ema Flores

Ema Flores é o pseudónimo de Andreia Magalhães Oliveira. Cresceu em Amarante e, mais tarde, mudou-se para o Porto.
Lá estudou Medicina. Actualmente está a trabalhar no seu doutoramento em neurociências computacionais, entre Porto e Berlim.
Em paralelo com a sua investigação, interessa-se por Medicina em ambientes extremos, nomeadamente no espaço, e por políticas de saúde global. No fundo, interessa-se em que o mundo seja de todos para todos.
É, desde sempre, apaixonada por livros e histórias, do mundo e para o mundo.

Luís Aguiar

Luís Aguiar nasceu em Oliveira de Azeméis, em 1979. Em 2018 obteve o grau de Mestre em Línguas e Relações Empresariais pela Universidade de Aveiro. A sua educação artística estende-se a vários domínios: estudou música clássica, fotografia e guitarra portuguesa na Escola de Fado de Coimbra. Ao nível desportivo é atleta federado de Karaté Shotokan, onde desenvolve a prática no Núcleo de Karaté de Sangalhos. Dedica-se à poesia há mais de 25 anos, tem poemas dispersos por antologias e revistas literárias, doze livros de poesia publicados e foi galardoado em dezenas de prémios literários nos últimos 25 anos, alguns dos quais de índole internacional.

Pedro Vale

Pedro Vale vive no Funchal desde 2002 onde é professor de primeiro ciclo. Cursou Ciências da Cultura e frequenta o mestrado em Gestão Cultural na Universidade da Madeira. O
seu primeiro livro – «Azul Instantâneo» – foi lançado em dezembro de 2017 e o autor trabalha há largos meses na sua segunda edição.

Cláudia Faria

Sou a Cláudia e resido em Tavira. Considero-me uma alma bastante curiosa, que questiona sobre tudo, sobre o Mundo, sobre as pessoas. A existência não me é fácil. Acredito no poder catártico das Artes, que me permitem encontrar a tranquilidade de uma mente tão agitada. A Literatura, em particular, é inefável; deixo-me sorver pelo sonho e navego em dimensões etéreas. Admiro os clássicos, como também me apraz a Filosofia.

Marta Atougato

Marta Atougato (aka Cristina Marta) é portuguesa, nasceu e vive em Lisboa. Ex-professora Universitária de Antropologia, atualmente trabalha nas áreas de Sociologia e Inglês no ensino de adultos. Publicou um livro de poesia em 2010 “Os Sonhos da Feiticeira”. A criatividade é a característica que melhor a define. Aprender é onde encontra a sua maior motivação. Por isso, não gosta de se sentir estagnada e anda sempre em constante inquirição.  Como também não lhe agrada a mudança, vive num contra-senso doloroso que a obriga a escrever em alegre compulsão. Anima-se muito perto do mar, do núcleo familiar, dos seus animais que muito estima, a viajar, a ler, a fazer coisas comezinhas, demasiado simples para serem literariamente relevantes, mas que aqui ficam, porque lhe dão alento.

Dévora Cortinhal

Dévora Cortinhal, nasceu em 30 de outubro de 1986, em Johannesburg, na África do Sul. Filha de pais emigrantes que emigraram no ano de 1983, há procura de melhores condições de vida. Regressaram a Portugal no ano de 1991.
Ainda na sua infância apaixonou-se pelo desenho e a pintura por causa da sua irmã mais velha, que encontrou no desenho uma forma de tomar conta da irmã mais nova.
Foi no seu interesse pela história que encontrou a sua paixão pelos livros, na biblioteca municipal da vila de S. Mamede de Infesta, onde passava muito tempo perdida.
Aos 30 anos começou a escrever poemas. No ano de 2022 participou na IV Antologia de poetas Lusófonos, da Oxalá Editora. E escreve regularmente uma crónica sobre gastronomia portuguesa, para o Jornal BOM DIA.
Desde então descobriu uma nova paixão: a escrita.
Em resumo, pode-se dizer que a Dévora encontra em qualquer forma um meio para expressar o seu ponto de vista do Mundo que a rodeia.